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Novembro 22, 2020
deixa que os meus olhos escorram na tua pele
como se fossem uma palavra em busca do verso
nos poemas que em mim escreves com a nudez
deixa que as nossas línguas lutem tresloucadas
como uma explosão de animais loucos e selvagens
nas pautas mágicas que se enchem com a tua voz
regresso à fragilidade e ao fogo da tua pele
como se o infinito fosse a brevidade do fumo
volto à forma que tinhas ao luar
como se o vento fosse e ficasse