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Dezembro 16, 2020
eu não sabia que amava. sabia que eras como um ninho, um refúgio quente e protetor, um lar para as minhas mãos confusas. perdoa-me, eu não sabia que amava. não sabia ser amor a flor que te via nadar na boca sempre que dizias o meu nome. ou a forma como a minha vida sorria quando vinhas. não estava escrito. nunca comi pão duro. nem quando me choviam facas nos ombros. felizmente não me alimento de passado. porém, hoje, canto o pretérito mais que perfeito.