10
Janeiro 31, 2023
estava sentado no sofá com a Maria e a Naomi pôs-se à nossa frente, entre nós e a televisão. assumiu uma posse submissa: braços mortos ao longo do corpo e mãos cruzadas à frente do sexo, como se estivesse a escondê-lo; ombros inclinados para a frente; cabeça caída e olhos fixos no chão. nem quando me levantei e disse que ia buscar umas coisas, ela levantou os olhos do chão. quando voltei disse-lhe para olhar para mim e perguntei se sabia o que eram. ela olhou, abanou a cabeça negativamente e voltou a fixar-se no chão:
- É um corta-massa. Serve, por exemplo, para cortar rissóis. E isto, claro, é uma venda!
o meu corta-massa é como uma faca, com um cabo ergonómico de plástico, tendo, em vez da lâmina, uma roda dentada com dentes bem afiados. coloquei-me atrás dela, vendei-a e despi-lhe o avental. com o corta-massa a pressionar-lhe a pele, segui-lhe a tatuagem no pescoço, de cima para baixo e, chegado ao cotovelo, voltei ao ombro e comecei a descer, passando pelo seio, em direção ao ventre. quando o corta-massa lhe tocou o mamilo, a Naomi soltou um ligeiro gemido:
- Cala-te! – Gritei-lhe, enquanto os dentes do corta-massa continuavam a desenhar-lhe estradas de fogo no corpo.
depois de passar alguns momentos a traçar-lhe caminhos no ventre, agarrei-lhe no cabelo e obriguei-a a pôr-se de gatas. fiz sinal à Maria para nos seguir e puxei-a até ao quarto.