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Setembro 19, 2012
as sombras vermelhas
da tua dor
repousam caladas
sobre a carne
de um corpo doente
e a imobilidade do vento
não chega para afastá-la
as cidades são muito cinzentas
sempre
que uma ave
me morre nas mãos
não estou a perceber o que escrevo,
mas gosto