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Red Tales

(...) cá estou eu, por aqui, a fingir que sou eu que por aqui estou (...)

Red Tales

>> Cuidemos de Todos Cuidando de Nós <<

 

Alguns dos textos aqui contidos são de cariz sexual e só devem ser lidos por maiores de 18 anos e por quem tiver uma mente aberta. Se sentir algum tipo de desconforto com isso ou se não tiver os 18 anos ou mais, por favor SAIA agora.

sabem o que acho?

Novembro 13, 2004

pouco importa o que é verdade em toda a história. pouco importam os nomes. pouco importa o futuro daquele passado. pouco importam as ideologias. para mim, o importante foi relembrar até onde pode ir o coração humano quando se entrega a uma causa. importante é também realçar a capacidade que Walter Salles tem para nos relembrar isso mesmo. brilhantes os "diários de che".

sabem o que acho?

Novembro 13, 2004

pouco importa o que é verdade em toda a história. pouco importam os nomes. pouco importa o futuro daquele passado. pouco importam as ideologias. para mim, o importante foi relembrar até onde pode ir o coração humano quando se entrega a uma causa. importante é também realçar a capacidade que Walter Salles tem para nos relembrar isso mesmo. brilhantes os "diários de che".

um poema

Novembro 09, 2004

primeiro pergunto-me se poderá um poema,
com todos os seus braços e escalas lentas,
nascer do vento e da água na boca do céu.
depois vejo um comboio de vidro e de fumo,
ao relento, a tilintar palavras de vapor
contra os olhos azuis da terra e do mar,
e a resposta surge como a fotografia de um deus:
vertiginosa em toda a amplitude do sangue.

um poema poderá sempre ser o seu nascimento,
como quando uma nuvem de letras brancas
surge no horizonte das mãos e dos dedos,
para dançar com os crepúsculos de sal,
para crescer no ventre das árvores de fruto
como se o mel e o medo lhe pintassem os lábios,
como se o coração dos versos voasse devagar
até ao lago de visões onde navegam os sonhos.

um poema

Novembro 09, 2004

primeiro pergunto-me se poderá um poema,
com todos os seus braços e escalas lentas,
nascer do vento e da água na boca do céu.
depois vejo um comboio de vidro e de fumo,
ao relento, a tilintar palavras de vapor
contra os olhos azuis da terra e do mar,
e a resposta surge como a fotografia de um deus:
vertiginosa em toda a amplitude do sangue.

um poema poderá sempre ser o seu nascimento,
como quando uma nuvem de letras brancas
surge no horizonte das mãos e dos dedos,
para dançar com os crepúsculos de sal,
para crescer no ventre das árvores de fruto
como se o mel e o medo lhe pintassem os lábios,
como se o coração dos versos voasse devagar
até ao lago de visões onde navegam os sonhos.

Antítese

Novembro 04, 2004

sem nunca conseguir assimilar-lhes o beijo,
o estômago desordeiro de um pássaro velho
digere as palavras e o vento com ácidos meigos:
o livro vem com a solidão das corujas brancas
e com os brincos de luz e platina da lua,
para ser a companhia no suor dos minutos,
mas com ele prolongam-se também as horas
e o desejo de mais e mais linhas em branco.

na contradição desse silêncio turbulento,
onde nasce a turbulenta fogueira de insónias,
onde crepita a insensatez dourada das sílabas,
os vestidos de tinta e os polvos de papel,
se houver um tornado de areias e luas negras
a ferir de morte as pérolas que restam,
logo o mesmo soprar vermelho se eleva
para iluminar a lentidão das noites
com a pressa iluminada dos dedos.

Antítese

Novembro 04, 2004

sem nunca conseguir assimilar-lhes o beijo,
o estômago desordeiro de um pássaro velho
digere as palavras e o vento com ácidos meigos:
o livro vem com a solidão das corujas brancas
e com os brincos de luz e platina da lua,
para ser a companhia no suor dos minutos,
mas com ele prolongam-se também as horas
e o desejo de mais e mais linhas em branco.

na contradição desse silêncio turbulento,
onde nasce a turbulenta fogueira de insónias,
onde crepita a insensatez dourada das sílabas,
os vestidos de tinta e os polvos de papel,
se houver um tornado de areias e luas negras
a ferir de morte as pérolas que restam,
logo o mesmo soprar vermelho se eleva
para iluminar a lentidão das noites
com a pressa iluminada dos dedos.

ficções *

Novembro 01, 2004

R e s p i r a r   t r ê s   v e z e sa ressaca da tua presençaé uma pedra enrugadaque engulo e vomitonum ciclo de dor e frémitos verdesque apenas me abandonamquando voltas para me beijare abraçar com os teus ramospulmonares que me sustentame ensinam a respirar.*vivo na tua infinita metamorfoseentre o mar e a terra entre a terra e o marentre o meu corpo e o teu.*há palavras que morrem sempre que te escrevo um poema.* 02/12/2003

ficções *

Novembro 01, 2004

R e s p i r a r   t r ê s   v e z e sa ressaca da tua presençaé uma pedra enrugadaque engulo e vomitonum ciclo de dor e frémitos verdesque apenas me abandonamquando voltas para me beijare abraçar com os teus ramospulmonares que me sustentame ensinam a respirar.*vivo na tua infinita metamorfoseentre o mar e a terra entre a terra e o marentre o meu corpo e o teu.*há palavras que morrem sempre que te escrevo um poema.* 02/12/2003

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