DKNY Summer
Abril 30, 2012
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Abril 30, 2012
Abril 30, 2012
Abril 29, 2012
Na TV dizem que o atual campeão do WRC (q n me lembro do nome), foi-o 8 vezes. O Carlos Sainz foi 5 vezes. Isso quer dizer q há 13 anos n há outro ou houve "quebras"?
Abril 28, 2012
Luís Abreu nasceu em Luanda, no ano de 1973. Veio para Portugal com 30 meses para morar em Vieira de Leiria. Aos 4 anos mudou-se para Paio Pires, onde ficou até fazer 13 anos, altura em que se mudou para Almada. Estudou em várias escolas, começando este percurso na Escola Primária de Paio Pires e terminando-o a estudar engenharia informática no Instituto Superior Técnico. Pelo meio passou pelos F's (polo da Preparatória Paulo da Gama) na Amora, pelas Cavaquinhas (Escola Secundária do Seixal), pela Escola do Pragal (Sec. Fernão Mendes Pinto), Esc. Sec. Emídio Navarro e finalmente voltou à Escola do Pragal para fazer o 12º ano. Trabalhou numa loja de informática no CC das Amoreiras, num jornal e, ainda antes de abandonar o curso, foi sócio de uma empresa com mais duas pessoas, num projeto que a nível profissional não resultou, mas que a nível pessoal se revelou muito compensador, uma vez que foi lá que conheceu aquela que diz ser a mulher da sua vida. Trabalhou ainda na Systemhouse e na Siemens. Casou em 2002 com uma colega de curso e separou-se no mesmo ano. Teve um avc em 2006, que o deixou praticamente paralisado, quando já morava no Feijó com a sua actual mulher. Em 2012 publica na antologia de poesia contemporânea III "Entre o sono e o sonho" o poema aqui reproduzido:
por todo o mundo existem as praias e as ondas que as alimentam, porque o mar, outrora mudo, precisou de inventar as mais belas metáforas para dizer que te ama
por todo o mundo existem os poetas e as palavras que alimentam, porque o homem, outrora mudo, precisou de inventar as mais belas metáforas para dizer que te ama
por todo o mundo existes tu e os sonhos que alimentas, porque deus, vendo-me mudo, precisou de inventar uma forma secreta de fazer-me sonhar. |
Abril 24, 2012
Entre as tartáreas forjas,sempre acesas,
Jaz aos pés do tremendo,estígio nume,
O carrancudo,o rábido Ciúme,
Ensanguentadas as corruptas presas:
Traçando o plano de cruéis empresas,
Fervendo em ondas de sulfúreo lume,
Vibra da fauces o letal cardume
De hórridos males ,de hórridas tristezas;
Pelas terríveis Fúrias instigado
Lá sai o Inferno,e para mim se avança
O negro monstro,de áspides toucado:
Olhos em brasa de revés me lança,
Ó dor!Ó raiva,Ó morte!...Ei-lo a meu lado,
Ferrando as garras na vipérea trança.
BOCAGE
Abril 23, 2012
Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?!
Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
-- Alavanca desviada do seu fulcro --
E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!
Augusto dos Anjos
Abril 23, 2012
Não é desgraça ser pobre,não é desgraça ser louca:desgraça é trazer o fadono coração e na boca.Nesta vida desvairada,ser feliz é coisa pouca.Se as loucas não sentem nada,não é desgraça ser louca.Ao nascer trouxe uma estrela;nela o destino traçado.Não foi desgraça trazé-la:desgraça é trazer o fado.Desgraça é andar a gentede tanto cantar, já rouca,e o fado, teimosamente,no coração e na boca. Norberto Araújo
Abril 19, 2012
Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com a chuva.
Em taltal não amanhece ainda a primavera.
Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos,
juntos desde a roupa às raízes,
juntos de outono, de água, de quadris,
até ser só tu, só eu juntos.
Pensar que custou tantas pedras que leva o rio,
a desembocadura da água de Boroa,
pensar que separados por trens e nações
tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos
com todos confundidos, com homens e mulheres,
com a terra que implanta e educa cravos.
Pablo Neruda
Abril 19, 2012
Abril 19, 2012
ode triunfal - álvaro de campos - ver em nova janela