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Setembro 30, 2012
amo-te mais
que ao mar
ass: pescador de amor
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Setembro 30, 2012
amo-te mais
que ao mar
ass: pescador de amor
Setembro 29, 2012
como se n bastasse chamar ignorantes aos + ricos do país, Borges disse q se fossem alunos dele n passavam do 1º ano. convém lembrar a esse sr., q é por causa dos alunos dele, pelo menos de alguns, q o mundo está assim.
Setembro 29, 2012
Princesa,
o silêncio cruza o audível dentro do manto enfeitado pelas dez mil estrelas e eu permaneço imóvel dentro deste cesto de teias. diz-me, outra vez, que o infinito é mais pequeno que eu.
Setembro 28, 2012
Meu amor,
sabes porque te escrevo tantas vezes? porque sempre que o faço, ambos somos obrigados a tocar no papel e eu gosto de imaginar que nesses momentos cruzamos as mãos e passeamos juntos. sempre que te escrevo passeio contigo e é por isso que o faço muitas vezes.
Setembro 27, 2012
Amor,
bem sei que vim para salvar vidas, mas já não acredito que matar possa servir para salvar alguém. É o que mais faço. Ainda hoje o fiz. Entrei numa cidade e as minhas balas fizeram o resto. Tantas pessoas mortas. Tanto sangue. Que posso eu ter salvo?
Setembro 27, 2012
Meu amor,
lembras-te de me teres prometido que não me deixarias esquecer porque vim? Pois bem, estou aqui para cobrar essa promessa. Toda esta morte obrigou-me a esquecer o que estou aqui a fazer.
Setembro 26, 2012
Setembro 24, 2012
Meu amor,
aqui, onde estou, não chove há muito. Toda esta seca me lembra da humidade nos teus lábios quando me beijas. Quando a tua ternura me afoga. Ainda há pouco te vi, mas já sinto a tua falta. Pouco, é só uma forma de dizer. Cada segundo sem ti, sem os teus braços na minha cintura, é muito tempo. Vou dormir para chegares depressa.
Para sempre teu,
Carlos
Setembro 23, 2012
Meu amor,
estou cada vez mais empenhado em limpar da face o fumo e o sangue que lá deixaram. Nas florestas o vento corre sozinho entre os troncos envelhecidos de árvores muito antigas, mas no meu corpo vem com cacos de vidro como companhia. É o teu sorriso que me resguarda desse vento. Estou cada vez mais empenhado em fazer desse vento oleoso uma brisa simples e fresca a soprar-me infinitamente na face.
Para sempre teu,
Carlos
Setembro 23, 2012
Meu amor,
lembro, com incrível nitidez, o primeiro momento em que te vi. Encostada ao vidro do balcão que chegou a ser nosso dias mais tarde. Jamais, aconteça o que acontecer, esquecerei o calor que fazia nos teus olhos e a forma solene como a luz iluminava o dourado da tua pele. Não me lembro da data, nem o que vestíamos, mas lembro-me bem das flores brancas no teu sorriso e da forma descompassada do meu coração bater sempre que os meus olhos se cruzavam com os teus. Se não me doesse tanto a mão, poderia descrever eternamente a beleza naquele momento.
Para sempre teu,
Carlos