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Red Tales

(...) cá estou eu, por aqui, a fingir que sou eu que por aqui estou (...)

Red Tales

>> Cuidemos de Todos Cuidando de Nós <<

 

Alguns dos textos aqui contidos são de cariz sexual e só devem ser lidos por maiores de 18 anos e por quem tiver uma mente aberta. Se sentir algum tipo de desconforto com isso ou se não tiver os 18 anos ou mais, por favor SAIA agora.

...

Dezembro 22, 2012

as noites são demasiado curtas


para nelas desenhar tudo que sinto


é por isso que uso a memória do corpo.


 


o obsceno voo das aves que de manhã


insistem em vir comer às tuas mãos


relembra-me todos os dias o quão curta é a noite


e que há palavras que nela só cabem depois de morrerem.

...

Dezembro 16, 2012

a imortalidade do infinito


nasce em cada sombra


e na luz das pessoas


mas a mim apoquenta mais


os lábios secos


e os sapinhos na língua

...

Dezembro 14, 2012

a voz que me chama


é a dos vidros


e das chamas


eu gosto


quando ela grita


é como se me apertasse


entre o sangue


e os olhos famintos das aves

índice

Dezembro 06, 2012

3dadriane garciaal bertoalbert einsteinalberto caeiroalexandra lencastrealexandre o'neillalmada negreirosálvaro de camposanaana bacalhau (deolinda)ana brito e cunhaana de sousa baptistaana padrãoana rita claraana viriatoandreia rodriguesanedotasantero de quentalantónio bottoantónio franco alexandreantónio ramos rosaapollinaireapontamentosapresentadoras de tvatrizes portuguesasaugusto dos anjosauto-repeatavcbárbara guimarãesbebidasbernardo soaresbiografiablogosferabocageboschbrancocantoras portuguesascarla matos gomescarlos drummond de andradecarolina patrocíniocartascatarina furtadocenaschãocharles baudelairecitaçõesclara de sousacláudia vieiracomidacoral rumblecristina alvescristina ferreiracrosby stills & nashcrowded housedalidália madrugadaniela ruahdesabafodestinosdiálogosdiamantinadiana bouça novadiana chaveseça de queirósedith piafensaioseueugénio de andradeezra poundfacasfátima lopesfeistfernanda serranofernando pessoaflorbela espancafragmentosfrancis baconguerra junqueirohamburgerhelena coelhoherberto helderimagensinês lourençoinspira-meisabel figueiraiva dominguesjean-arthur rimbaudjoana telesjohn lee hookerjorge de senajorge luís borgesjorge palmajorge sousa bragajosé agostinho baptistajosé fanhajosé luís peixotojosé tolentino mendonçajujúlia pinheirokate bushkeanelate night secretsleonor poeiraslollou reed & vários outroslouis armstrongluciana abreuluís de camõesmafalda arnauthmafalda teixeiramanuel antónio pinamanuela azevedomarc chagallmargarida marinhomaria joão abreumaria joão bastosmariana monteiromário cesarinymário de sá carneiromarisa cruzmarta leite castromerche romeromiguel torgamirabaimirómunchmúsicanasanatália correianatércia freirenorberto araújonuno júdicenuria madrugapablo nerudapalavraspaul éluardpaul kleepaula nevesperfumespicassopinturapizzapoemapoesiapolitiquicesprosaraquel stradareceitasrené magrittereposiçãoricardo reisrita andraderita blancorita ferro rodriguesrita guerrarita pereirarobert frostruy cinattiruy guerrasá de mirandasalgadossandra barata belosão josé correiasara barradassílvia albertosofia arrudasofia ribeirosónia araújosónia brazãosophia de mello breyner andresensoraia chavessusana de almeidatânia ribas de oliveiratestethe fugeesthe white stripestintovanessa martinsvanessa oliveiraváriosvasco graça mouravera kolodzigvergílio ferreiravídeosvinhow. b. yeatswikipediawilliam blakewisława szymborska

...

Dezembro 05, 2012

i.


 


olhar para ti


é como ver o infinito todo


espelhado na superfície


do corpo


é como ter sangue de serpente


a dançar-me nas feridas da tua falta


 


ii.


 


olhar-te


sem poder levantar-me


e abraçar o teu colo


e assassinar a virgindade das cercas


é como soltar a crueldade dos copos


sobre a pele e penas da poesia


 


iii.


 


provavelmente


as estrelas brancas e negras


nunca olharão para mim


como nos sonhos


e é por isso que as batalhas


que travo com a memória


são só sombras


e noite


 


iv.


 


as noites


são como as de Dostoevski


e a alvura da neve


o caiado das casas


preenche a minha pele


como a tinta de van Gogh

...

Dezembro 05, 2012

sempre acreditei


na exist^encia dos teus lábios


por ser possível escrever poemas de amor com eles


como Neruda fazia com as palavras

...

Dezembro 04, 2012

é longa a duração das areias


a matéria que as conhece


adensa o preto


negro já por si


enquanto versos transparentes


teimam em traduzir


lâminas em flores


e grutas na solidão de mel das casas


são uma mentira


as rimas assim escritas

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