... Maio 09, 2014 sinto faltade uma árvorequando os rios são sole a pele e o corpo ardem se não tiver a sombrafresca dos seus ramosenche-me um sangue vazio a copa fica por vezes demasiado longemas sempre o tronco deixa o meu corpo trepare ele perde-se no verde dos caminhos de águadesenhados no ar com a boca e com os lábios nas manhãs que nascem nas gavetase em que o sol se esconde na terrasó sonhar com as serras e com a nudez de uma fontesalva da morte o desejode despir uma cançãoe eu sinto falta de me salvar há dias que no meu quartoamanhecem sem penumbraem que o fogo impede as sombrase os olhos do universo ou o toque de dedos de águaprovocam sismos algures no meu corpo publicado às 23:36 09 Mai, 2014 link do post comentar favorito