Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Red Tales

(...) cá estou eu, por aqui, a fingir que sou eu que por aqui estou (...)

Red Tales

>> Cuidemos de Todos Cuidando de Nós <<

 

Alguns dos textos aqui contidos são de cariz sexual e só devem ser lidos por maiores de 18 anos e por quem tiver uma mente aberta. Se sentir algum tipo de desconforto com isso ou se não tiver os 18 anos ou mais, por favor SAIA agora.

avc do amor - I.5

Abril 24, 2016

Antes de começar uma nota prévia: não acredito no AVC. Não acredito estar a escrever isto e não acredito em vocês. Aliás, não acredito na vossa existência. O que já contei e o muito que vou contar sobre o AVC é, para mim, fruto da minha imaginação. Que, modéstia à parte, deve ser muito boa. No entanto, deste texto farão parte alguns trechos que, garantidamente, são bem reais - por exemplo uma viagem que vou contar ou a minha adolescência. Ou não.

Não acho importante que o que vou contar seja ou não verdade. Acho que a perceção que temos da realidade é mais verdade que ela própria. Que importa que esteja calor se eu tiver os pés frios? Fechar os olhos é a melhor forma que temos de olhar a realidade.

capa

 

OPINIÕES
http://bau-dos-livros.blogspot.pt/2015/12/avc-do-amor-luis-abreu.html
http://saboresedissaboresliterarios.blogspot.pt/2015/11/opiniao-avc-do-amor-luis-abreu.html
http://encantodashistorias.blogspot.pt/2015/11/avc-do-amor-opiniao.html
http://deliriousbeautifulmind.blogspot.pt/2015/10/avc-do-amor-de-luis-abreu.html
http://tatianecdesouza.blogspot.com.br/2015/10/parceria-avc-do-amor-luis-abreu.html
http://atmosferadoslivros.blogspot.pt/2015/11/minha-opiniao-sobre-o-livro-avc-do-amor.html
http://miniestanteliteraria.blogspot.pt/2015/11/avc-do-amor-de-luis-abreu.html
http://jardimdemilhistorias.blogspot.pt/2015/12/opiniao-o-avc-do-amor-de-luis-abreu.html
http://o-prazer-das-coisas.blogspot.pt/2015/11/o-avc-do-amor-luis-abreu.html
http://www.pensamentosvalemouro.com.br/2015/11/resenha-avc-do-amor-luis-abreu.html


COMPRAR
https://www.chiadoeditora.com/livraria/avc-do-amor
http://www.wook.pt/ficha/avc-do-amor/a/id/16896594
http://www.bertrand.pt/ficha/avc-do-amor?id=16896594

 

O livro continua a ser vendido e 50% do lucro de venda de cada exemplar reverte para a Associação Salvador. Para além do indicado o livro também pode ser encomendado a mim.

diário

Abril 24, 2016

porque no teu rosto há sempre uma fogueira

a ser o estelar brilho duma ondulada música

e na tua pele o infinito parece dar passagem

 

porque nos teus braços o mar navega solto

e no teu corpo real as estrelas adormecem

em harmonia com íntimos e coloridos desejos

 

é por muito mais que sorriem os sonhos

e teimo em ser o suspiro do sangue

na asa de um beijo furioso e faminto

 beijo

 

 

avc-r

Abril 24, 2016

Na manhã seguinte lá estava eu ansioso por repetir tudo. Em especial, ansioso por repetir a ida ao café e com esperança de também a noite se repetir

noite

 

avc do amor - responsabilidade social

Abril 21, 2016

"Recebemos um donativo muito significativo do autor do livro «AVC Do Amor», Luís Abreu para apoiar a Associação Salvador!

Luís Abreu é tetraplégico e decidiu oferecer 50% do lucro obtido com a venda do livro. É a prova que todos nós enquanto cidadãos podemos fazer a diferença no apoio às instituições.

Poderá ainda adquirir o livro (11€) apoiando a Associação Salvador.

Poderá encomendar o livro através do mail luisfdsabreu@gmail.com

Obrigado Luís!!!"

 

AQUISIÇÕES (aqui há o ebook a 3€): https://www.chiadoeditora.com/livraria/avc-do-amor

12107189_10154140784487938_4960929827227053452_n.j

 

diário

Abril 21, 2016

é nevoeiro o brilho das estrelas

quando da tua boca sai a indizível

teia de amor

 

é silêncio o rumor do mar

no geométrico infinito

do teu rosto

 

só nas nuvens é possível escrever as tuas mãos

e apenas no calor é que elas se movem lentas

inerente ao prazer do toque está a tua respiração

e a energia que ela transmite e revela aos sismos

 

é na furiosa agitação da carne que grito o teu nome

mas nas chamas do teu corpo arde a serenidade

e ignoras as exclamações de amor na minha voz

finges não perceber o sangue nos meus dedos

Nevoeiro

 

avc-r

Abril 21, 2016

- Para quê perder tempo? Já o fiz durante anos e perder tempo é a pior das perdas. É pior que perder a vida. Eu já perdi um deles e quase a outra – tenho bastante conhecimento de causa. Uns 85% dele.

tempo

 

...

Abril 21, 2016

deixa errar

as minhas mãos

até onde respiram as fontes

 

que ardam

entre os teus lábios

 

tocar-te como quem sonha

 

tocar agora o fulgor

e errar novamente até à fogueira breve

mergulhar

entrar

 

tocar-te como se respira

 

tocar

 

avc-r

Abril 20, 2016

Depois de administrado o fármaco, a Dalila levou-me ao gabinete onde eu tinha conhecido e sido acompanhado pelo Miguel. Outra pessoa o ocupava.


- Olá, Jorge. Este é o Rodrigo.


- Obrigado, Dalila. Olá, Rodrigo. Sou o Jorge, sou fisioterapeuta e vou acompanhá-lo nos próximos dias. Posso?


Agarrou as pegas da cadeira, desviando cordialmente a Dalila e mostrando que queria ser ele a empurrá-la:


- Muito gosto, Jorge.


Os tratamentos do Jorge eram


 


fármaco


 

diário

Abril 20, 2016

quando eu morrer não quero ninguém triste. costuma dizer-se que só a morte não tem remédio. não concordo totalmente. para quem fica e ama os que partem, mais que ter remédio, a morte pode, muitas vezes, ser um remédio, mas mais que remediar os que ficam têm obrigação de ser felizes. eu sei que é mais fácil falar que praticar e que a ausência física magoa muito, mas pensem: quem vos ama e parte, onde quer que esteja, quererá ver-vos tristes? duvido.


outro motivo para não querer ninguém triste é porque a minha ausência física não o justifica. sejamos práticos: fisicamente só dou trabalho, emocionalmente estarei aqui.


quando eu morrer não quero ninguém triste.


triste


 

Mensagens

Pág. 1/10

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2010
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2009
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2008
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2007
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2006
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2005
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2004
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2003
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2002
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D

Autores