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Red Tales

(...) cá estou eu, por aqui, a fingir que sou eu que por aqui estou (...)

Red Tales

>> Cuidemos de Todos Cuidando de Nós <<

 

Alguns dos textos aqui contidos são de cariz sexual e só devem ser lidos por maiores de 18 anos e por quem tiver uma mente aberta. Se sentir algum tipo de desconforto com isso ou se não tiver os 18 anos ou mais, por favor SAIA agora.

V.

Maio 20, 2025

Acordei com um peso doce sobre o peito.

Era ela. A V.

Deitada de lado, perna sobre mim, a pele nua colada à minha. E ali, esmagado contra o meu peito, um dos seus seios. Massivo, quente, a pulsar como se tivesse coração próprio.

Não resisti. Toquei-o com a ponta dos dedos, como quem toca num milagre. Senti-lhe o peso, o calor. O mamilo rígido, a pedir boca.

Ela abriu os olhos. Sorriu, ainda meio a dormir.

— Acordaste com fome?

— Nunca deixei de ter.

Ela puxou a minha mão e levou-a ao outro seio, mais cheio ainda, mais entregue. Pressionou-a ali.

— São teus, lembra-te disso.

Inclinei-me, beijei um. Depois o outro. Lentamente. Lambendo. Saboreando. Como quem reza em voz baixa, só para o corpo ouvir.

— Não fazes ideia do efeito que me provocam — murmurei, a chupar-lhe o mamilo entre os lábios.

— Faço, sim. Sinto o teu corpo a endurecer contra a minha perna.

Ela subiu por cima de mim, encaixou-se. Os seios balançaram à minha frente como um feitiço. Agarrei-os. Enterrei a cara entre eles. E deixei-me afundar.

— Mais — disse ela. — Suga. Morde.

Obedeci.

Ela começou a roçar-se em mim, mais e mais forte, enquanto segurava os próprios seios e os enfiava na minha boca, como oferenda.

— Tu perdes-te neles, não é?

— Perco-me e não quero voltar.

Ela agarrou-me, encaixou-me dentro dela num só gesto. Quente. Encharcada. Pronta.

Cavalgava-me enquanto me oferecia os seios. O prazer entre as pernas era brutal, mas a visão à frente era divina.

— Quero vir-me com os teus lábios nos meus mamilos — pediu, entre gemidos.

E assim foi.

Ela gritou o meu nome quando explodiu. Eu, com a boca cheia de pele, desejo e saliva, explodi logo a seguir. Dentro dela. Dentro da manhã.

E ali ficámos. Suados. Quentes. E viciados.

Nos seios dela. Nela toda.

MEMÓRIA DO FOGO - #8 - MARÉ SECRETA

Maio 20, 2025

há noites em que o teu nome
chega antes do sonho,
como o sal que fica nos lábios
depois do mergulho.

então, recordo:
teus dedos traçando caminhos
na pele acesa —
sem pressa, sem mapa,
apenas o toque
a inventar o mundo.

no escuro, somos silêncio,
mas dentro do peito
uma maré secreta
não cessa de subir.

e mesmo longe,
há em mim o eco do teu corpo:
como areia quente,
como brasa adormecida.

MEMÓRIA DO FOGO - #7 - SILÊNCIO NA PRAIA

Maio 19, 2025

a memória fica na areia,

gravada em passos que o mar apaga,

como o silêncio que fica entre nós,

quando o vento esconde a voz.

 

há em ti um mistério no olhar —

é o ar quente que cobre o campo,

é o momento antes das aves calarem,

é o segredo que a praia guarda.

 

e na espera, tudo é um instante,

um murmúrio, uma promessa,

como se o tempo se demorasse

na pele molhada do desejo.

MEMÓRIA DO FOGO - #6 - ENTREGA

Maio 19, 2025

na noite que nos envolve

não há pressa nem palavras —

só a pele que fala,

e o silêncio que se entrega.

 

tu és o fogo que não se apaga,

a maré que volta sempre,

e eu, navegante sem rumo,

perco-me no teu corpo aberto.

 

a memória é essa brasa viva,

que arde em cada toque lento,

e no escuro, onde tudo cala,

descubro-te inteira, inteira.

Continuação – "Sombras e Fome" (final)

Maio 18, 2025

(continuação daqui)

 

— A terra... está a rasgar-me os seios!

— Estás a ser marcada. Como eu fui.

— Estás a gozar com isto!?

— Estás a vir-te. Treme-te o corpo todo.

— É dor! É prazer! Eu… não sei!

— Assim começa. Confusão. Calor. Depois… abertura.

— O chão... abriu-se debaixo de mim!

— Estás pronta para descer.

— Não! Ajuda-me!

— Não vim salvar-te. Vim servir-te.

— As minhas mamas... estão a ser puxadas para dentro da terra!

— Elas bebem pelo peito. Pela carne mais viva.

— Estão... a entrar por dentro de mim!

— Os teus mamilos vão florir debaixo da lama. E gritar.

Queres que eu morra assim!?

— Quero que renasças como sombra. E desejo.

— Estão-me a abrir as pernas!

— Deixa. Oferece-te. Já não és só tua.

— Não... não quero...

— Então porque gemes assim?

— Porque o corpo trai! Porque ainda me tocas...

— E porque queres. Cada fibra tua quer desaparecer com um orgasmo.

— Sinto as raízes a entrarem... pelo meu sexo... pelos meus mamilos...

— Estás a ser semeada.

— O que vai nascer de mim!?

— Algo com fome. E beleza. E sede.

— Estás a rir!?

— Estou a acolher-te. Estás quase.

— O meu coração... está a parar.

— Mas os teus seios... continuam a pulsar.

— Último orgasmo...

— Sim. Vai. Deixa-te morrer com prazer.

— AaaaaaAAAHHH...

— Perfeita.

— ... eu vejo...

— O quê?

— ... vejo-te por dentro...

— Então já és uma de nós.

Sombras e Fome

Maio 17, 2025

Ela disse que se fodes aqui à meia-noite... não voltas sozinha.

— E tu, decidiste testar a profecia ou apenas queres ver-me nua entre as árvores?

— Se disser as duas coisas?

— Ah... honestidade. Que pouco comum neste bosque. Já começa a doer.

— Dor é contigo, não comigo.

— Tão selvagem. Tão rápida a despir as palavras. Mas sabias que esta floresta tem fome do toque humano?

— A floresta que espere. Primeiro tocas tu.

— Não sabes o que pedes. Algumas carícias deixam marcas que não cicatrizam.

— Ó filha, tenho cicatrizes que dariam um romance. Anda cá.

— Curiosa... e cega. Sabes o que se esconde por baixo deste chão húmido?

— Minhocas?

— Lamentos. Gemidos fossilizados. Ecos de beijos que nunca terminaram.

— Queres beijar-me ou recitar-me poesia gótica até ao amanhecer?

— Quero ver o momento em que a tua pele arrepia sem saber porquê.

— Já arrepiou.

— Ah. Então já começaram a tocar-te.

Eles?

— Aquilo que não nomeamos. Não por medo. Por respeito.

— Pareces saída de um livro antigo.

— Talvez eu seja. Talvez esteja a ser lida agora mesmo... por ti.

— Estás a encantar-me.

— Não, amor. Estou a preparar-te.

— Para quê?

— Para o instante exacto em que deixas de ser só tua.

— Que merda é esta no meu tornozelo?

— Um convite. Eles querem-te dentro.

— Tu trouxeste-me aqui para isto?

— Trouxe-te porque és bela. E as coisas belas brilham mais... quando se partem.

— Tu és doente.

— Eu sou eterna.

— Tira as mãos de mim!

— Já não são só as minhas.

— Aaaaah... não... por favor...

— Não peças. Eles adoram pedidos.

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