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Abril 20, 2013
provavelmente o nosso existir
resume-se
à memória de um muro
como se nos lembrássemos
de todos os sonhos
e de como se morre
no verde da lembrança
já não corro como fazia
agora os muros
movem-se lentos
e as recordações
dormem de barriga para cima
como libelinhas ou moscas