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Agosto 24, 2014
Quando eu morrer não quero ninguém triste. Costuma dizer-se que só a morte não tem remédio. Não concordo totalmente. Para quem fica e ama os que partem, mais que ter remédio, a morte pode, muitas vezes, ser um remédio, mas mais que remediar os que ficam têm obrigação de ser felizes. Eu sei que é mais fácil falar que praticar e que a ausência física magoa muito, mas pensem: quem vos ama e parte, onde quer que esteja, quererá ver-vos tristes? Duvido.
Outro motivo para não querer ninguém triste é porque a minha ausência física não o justifica. Sejamos práticos: fisicamente só dou trabalho, emocionalmente estarei aqui.
Quando eu morrer não quero ninguém triste.