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Novembro 21, 2004
as noites brancas são de vidro e papel vegetal
quebram-se facilmente quando terminam as pedras
se antes foi o tempo do silêncio concedido pelo cansaço
e antes ainda o tempo das serpentes de sangue e gemidos
agora o corpo abandona devagar a escravidão do vento
com a humidade vermelha do céu entre os lábios e os dedos
quebram-se facilmente quando terminam as pedras
se antes foi o tempo do silêncio concedido pelo cansaço
e antes ainda o tempo das serpentes de sangue e gemidos
agora o corpo abandona devagar a escravidão do vento
com a humidade vermelha do céu entre os lábios e os dedos