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Dezembro 10, 2004
segredo-te o fervilhar dos corpos é vermelho
e o tempo uma língua de alumínio afiado
que nos trespassa a pele num furacão de arrepios
beijar-te-ei quando morrerem os vidros e o silêncio
ou quando os dedos forem a distância entre o sol e o pânico
e o tempo uma língua de alumínio afiado
que nos trespassa a pele num furacão de arrepios
beijar-te-ei quando morrerem os vidros e o silêncio
ou quando os dedos forem a distância entre o sol e o pânico