a insónia perpétua, como lugar onde se agitam silêncios
Agosto 06, 2004
entre o voo irregular dos ocasos de fogo
e o motim angustiante dos raios solares mais jovens,
a insónia perpétua, como lugar onde se agitam silêncios,
é o calor que incendeia as paredes mais finas da pele.
as palavras amam insultuosamente este inferno gelado,
esta masmorra onde repousam as madrugadas,
e nascem lentamente para uma rápida metamorfose.
como larvas de borboletas, tecem casulos de corpos,
defendendo-se das trevas com fantasias libidinosas,
distorcem a simetria das várias faces dos círculos
e prolongam a noite até à tangente ao voo dos pássaros.
e o motim angustiante dos raios solares mais jovens,
a insónia perpétua, como lugar onde se agitam silêncios,
é o calor que incendeia as paredes mais finas da pele.
as palavras amam insultuosamente este inferno gelado,
esta masmorra onde repousam as madrugadas,
e nascem lentamente para uma rápida metamorfose.
como larvas de borboletas, tecem casulos de corpos,
defendendo-se das trevas com fantasias libidinosas,
distorcem a simetria das várias faces dos círculos
e prolongam a noite até à tangente ao voo dos pássaros.