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Red Tales

(...) cá estou eu, por aqui, a fingir que sou eu que por aqui estou (...)

Red Tales

>> Cuidemos de Todos Cuidando de Nós <<

 

Alguns dos textos aqui contidos são de cariz sexual e só devem ser lidos por maiores de 18 anos e por quem tiver uma mente aberta. Se sentir algum tipo de desconforto com isso ou se não tiver os 18 anos ou mais, por favor SAIA agora.

Compulsão - 20

Junho 15, 2025

no dia seguinte, estava a preparar o jantar, tocou a campainha.

 

já? não pode ser!

- Maria? Que fazes por aqui? Não estava à tua espera…

- Estava com saudades e estava aqui perto. Fiz mal?

enquanto fazia a pergunta, a cara dela ia-se transformando em irresistível expressão de cãozinho abandonado:

- Não, claro que não. Entra!

abracei-a, beijei-a, deixei-a acomodar-se e perguntei:

 

- Gostas de coelho assado?

assim que fiz a pergunta arrependi-me. sendo sincero, eu não queria que ela jantasse comigo:

- Sim, muito.

merda!

- Ótimo! Jantas cá, pode ser?

não, não, não:

- Sim.

raios:

- Ótimo!

 

enquanto jantávamos, a Maria disse que eu estava muito irrequieto e perguntou-me se estava tudo bem. primeiro ainda lhe disse que era impressão dela e que estava tudo bem, mas ela não acreditou e insistiu. não consegui pensar em nada para lhe dizer, tive de contar a verdade:

- Maria, tenho uma coisa para te contar, mas tens de me prometer que não te vais chatear comigo.

- Depende, se me fores dizer que espancaste o meu irmão…

- Tens um irmão?!

- Não! Foi só um exemplo. Diz lá o que se passa!

- Sim, mas mantém a calma e ouve-me até ao fim. Eu podia ter arranjado maneira de não te contar, mas tu sabes que eu te adoro, prefiro perder-te a mentir-te.

- Estás a assustar-me. Aconteceu alguma coisa em Itália?

- Não, não tem nada a ver com Itália.

- Então vá, desembucha!

- Sim. Lembras-te de me teres dito que eu, por vezes, sou um bocado bruto?

- Sim…

- Força do hábito.

- Como assim?

- Sabes o que é sm?

- Sei…

 

- Pronto, eu recebo mulheres masoquistas e submissas. Comporto-me como um sádico e dominador. Nunca há penetração, mas pode-se dizer que só não há penetração. Vou receber hoje uma pessoa.

o sorriso dela descansou-me, mas a reposta surpreendeu-me:

 

- Homens e mulheres? Posso assistir?

nem sempre as árvores roubadas aos livros nos refrescam na totalidade, há ramos que quebram e folhas que caiem, há espaços de calor. mesmo a mais cerrada das copas, deixa o sol entrar. a Maria, por vezes, faz-me desejar não a ter por perto para não me afogar:

- Só mulheres. Assistires não depende de mim. Como compreenderás isso é uma decisão da “cliente” – fiz o gesto das aspas com os dedos –, mas acho que, pelo menos hoje, não vai haver problema.

quando acabámos de jantar, disse-lhe que ia trocar de roupa. quando regressei, a Maria sorriu e disse:

- Uau! Que elegante! Nunca te tinha visto de fato. Pareces mais alto.

sorri e agradeci. estava com o mesmo fato que vesti em Roma, novamente com uma camisa branca, mas desta vez pus uma gravata preta - fina e de seda. entretanto, a campainha tocou:

 

- Espera um pouco, Maria. Deve ser a Naomi.

a Naomi é filha de uma japonesa e de um bracarense. é uma mulher linda, uma asiática - de cabelo escorrido, pintado com um gradiente que começa em azul estridente e termina nas pontas do cabelo em roxo profundo. olhos rasgados, mas cor e brilho de céu – e com pele muito clara. entre outras, mais escondidas, uma tatuagem de uma trepadeira florida, desce-lhe da orelha direita, pelo fino e comprido pescoço, atravessa-lhe o ombro e pinta-lhe o exterior do braço até ao cotovelo:

 

- Entra, Naomi. A Maria – apontei para ela – é minha namorada e pergunta se pode assistir. Estás à vontade para dizeres “não” e eu peço-lhe para sair.

- Por mim até pode participar.

sorrimos ambos:

- Despe-te e veste somente isto!

mudei o tom de voz e a própria maneira de falar. estava agora mais decidido e autoritário:

- Depois vem ter connosco!

disse à Maria que podia ficar e expliquei-lhe algumas regras, enfatizando a palavra de segurança – navio – e que se ela a dissesse teria de parar imediatamente com o que quer que estivesse a fazer.

entretanto, a Naomi chegou ao pé de nós. cumpriu com o que lhe pedi e só tinha vestido o que lhe mandei. era um avental preto com letras brancas, enormes, alinhadas com a bainha de baixo e a dizerem “ALMOÇO”. os seios dela não eram muito grandes, mas eram firmes e, pelos lados do avental, podia ver-se que eram ainda mais claros que a restante pele.

o avental também permitia ver uma segunda tatuagem, de um dragão chinês com um pássaro morto na boca, que lhe coloria de vermelho e preto a totalidade da perna direita. o desenho iniciava-se na zona da anca e o corpo do dragão enrolava-se na perna como uma serpente constritora agarrada a uma presa e prolongava-se até meio da canela. era, ao mesmo tempo, uma imagem agressiva e sensual. a longilinearidade do dragão parecia tornar a própria Naomi mais alta e magra do que realmente era.  as cores vermelho e preto conferiam à tatuagem um impacto visual forte e contrastante. para além de lhe adicionarem paixão e sombra ao corpo.

 

 

estava sentado no sofá com a Maria e a Naomi pôs-se à nossa frente, entre nós e a televisão, onde davam a notícia de um homem morto há já, presumivelmente, uns dias e depositado num contentor perto de um supermercado. noticiavam estar a polícia muito intrigada porque o cadáver não tinha a língua e os olhos.

a Naomi assumiu uma posse submissa: braços mortos ao longo do corpo e mãos cruzadas à frente do sexo, como se não tivesse o avental e estivesse a escondê-lo; ombros inclinados para a frente; cabeça caída e olhos pregados ao chão. nem quando me levantei e disse que ia buscar umas coisas, ela levantou os olhos do chão. quando voltei disse-lhe para olhar para mim e perguntei se sabia o que eram. ela olhou, abanou a cabeça negativamente e voltou a fixar-se no chão:

 

- É um corta-massa. Serve, por exemplo, para cortar rissóis. E isto, claro, é uma venda!

o meu corta-massa é como uma faca, com um cabo ergonómico de plástico, tendo, em vez da lâmina, uma roda dentada com dentes bem afiados. coloquei-me atrás dela, vendei-a e despi-lhe o avental. com o corta-massa a pressionar-lhe a pele, segui-lhe a tatuagem no pescoço, de cima para baixo e, chegado ao cotovelo, voltei ao ombro e comecei a descer, passando pelo seio, em direção ao ventre. quando o corta-massa lhe tocou o mamilo, a Naomi soltou um ligeiro gemido:

 

- Cala-te! – Gritei-lhe, enquanto os dentes do corta-massa continuavam a desenhar-lhe estradas de fogo no corpo.

depois de passar alguns momentos a traçar-lhe caminhos no ventre, agarrei-lhe no cabelo e obriguei-a a pôr-se de gatas. fiz sinal à Maria para nos seguir e puxei-a até ao quarto.

levantei-a e tirei-lhe a venda. na parede, atrás da cabeceira da cama, tinha um quadro novo com traços marcadamente orientais e cores primaveris. o quadro, debaixo de uma árvore florida, tinha um homem ajoelhado e de cabeça caída para a frente – com os

braços levantados e presos a um ramo por uma corda –, por trás dele um outro homem castigava-o, chicoteando-o.

a observá-los, uma mulher, com um vestido de cauda muito comprida e feições reais. tinha uma coroa em ouro, com várias pedras preciosas e que aparentava ser bastante pesada. a mulher chorava de braços esticados na direção dos dois homens. já não era a primeira vez que a Maria via o meu quarto, mas reparei que os olhos lhe brilharam quando viu o quadro.

a Naomi estava de costas para mim. apesar da visão das nádegas dela ser muito excitante, virei-a bruscamente e pus-lhe a mão entre as pernas:

 

- Não gostei nada daquele gemido. És uma gatinha malcomportada, tens de ser castigada. Sabes que se eu te cortar a jugular morres em menos de um minuto? Se eu – a minha mão abandonou a exploração que estava a fazer dos seus pelos púbicos, deslizou na sua pele e alojou-se no seu coração -, no entanto, te esfaquear aqui a morte é imediata e indolor. Eu preferia golpear-te na barriga. Talvez nem morresses e eu pudesse deliciar-me com a tua expressão de dor e com o contorcer do teu corpo comigo dentro dele. vira-te, debruça-te e apoia-te na cama!

ela obedeceu:

- Maria, abre essa gaveta e tira de lá o chicote. É

o que tem um cabo curto cromado e múltiplas fitas de cabedal!

voltei a vendar a Naomi e vi que a antecipação cintilava-lhe entre as coxas como reflexos de luz. a Maria tirou o chicote e quis dar-mo:

- Não queres fazer tu isso? – Perguntei-lhe.

- Eu? Eu não sei usar isto!

- Não tem ciência nenhuma. Isso tem uma argola e um rolamento a separar o cabo das tiras. Basta rodares a mão que as tiras também rodam. Castiga-a nas nádegas ou nas coxas. Tenta não lhe acertar nas costas. Começas devagar, sempre que eu te disser aumentas um pouco a intensidade e podes, de quando em vez, trocar a chicotada por leves passagens das tiras pela pele dela. Não tenhas medo de a magoar. – Aproximei-me e sussurrei: – Isso é mais barulho que outra coisa. Ela vai ficar com as nádegas vermelhas, mas não fiques preocupada, é isso que se quer. Só significa que ela está mais sensível ao toque.

o ambiente era muito excitante: o som do chicote, primeiro a cortar o ar e depois a bater-lhe na carne; a submissão e silêncio da Naomi; ser a Maria que estava a castigá-la, a meu pedido, estar a fazê-lo sem camisola e, tal como tínhamos combinado, aumentando a força sempre que eu lhe dizia.

comecei a ver o chicote embater-lhe violentamente e sangue a escorrer das feridas – cada vez mais abertas pela agressividade da Maria. vi o chicote transformar-se num instrumento de flagelação, com um nó na ponta de cada tira, que de cada vez que acertava na Naomi lhe abria novos, profundos e sangrentos rasgões.

uma chicotada mal dada e o consequente gemido de dor apagou aquelas imagens e trouxe-me de novo à realidade.

achei a Naomi suficientemente vermelha e ordenei à Maria que parasse. senti que aquelas duas fariam o que eu quisesse e isso deixava-me louco.

a Naomi tremeu ao sentir as minhas mãos frescas tocar-lhe, muito levemente, na pele quente das nádegas. a sensibilidade dela excitou-me ainda mais e deu-me certeza que fiz bem dizer à Maria para parar.

debrucei-me sobre a Naomi, segurei-lhe nos seios, levantei-a e endireitei-a, virei-a para mim e voltei a atirá-la para cima da cama. sentei-me ao lado dela e em baixo da cama fui buscar uma barra afastadora. algemei-lhe os tornozelos com as algemas da barra, o que lhe mantinha as pernas bem abertas e o sexo à vista. levantei-me e abri a gaveta de onde tinha vindo o chicote. tirei uma luva estimuladora em silicone e quando a Naomi me viu calçá-la, fez a mesma cara que a Maria costuma fazer quando quer algo e pediu-me:

 

- Bruno, se me vai penetrar com isso, já posso gemer?

- Não! – Mostrei-me surpreso e respondi, com autoridade e cara de poucos amigos. – Claro que não!

sem que a Naomi notasse,

enquanto tirei a luva, retirei também umas algemas e uma coleira com uma espécie de trela frontal – uma corrente metálica que de um dos lados estava presa à coleira e do outro se dividia em duas, cada uma delas a terminar numa pinça cujas pontas estavam revestidas a silicone. as algemas eram normais, eram umas algemas policiais que tinha arranjado com um amigo.

a Naomi estava muito molhada e totalmente disponível. mostrava até alguma ansiedade e ia-se contorcendo. provavelmente, antecipando o toque dos nódulos e nervuras da luva no interior macio e húmido dela. excitava-me e incitava-me muito a simples visão dela, totalmente nua, aberta e indefesa, com convites brilhantes a pingar-lhe: adoçantes deliciosos, passíveis de se misturarem com qualquer sumo ou satisfazerem a mais requintada boca.

voltei a sentar-me ao lado dela e, com a mão da luva, acariciei-lhe, muito suavemente, os seios e o ventre. como tinha sido proibida de gemer, libertou a energia que a percorria elevando as nádegas da cama e contraindo o corpo. ao erguer-se abriu ainda mais os joelhos. o sexo também se lhe abriu mais, parecia uma boca a gritar desejo e com a saliva a reluzir-lhe dentro.

as carícias no ventre iam ficando cada vez mais próximas do sexo e quando tocaram os primeiros pelos púbicos foram substituídas por breves e suaves esticões dos mesmos que, de certeza, provocavam nela alguma dor (e, avaliando-lhe o rosto, algum prazer). continuei e, primeiro, atingi e massajei o clitóris, de seguida, cheguei aos lábios e abri-os, usando o indicador e o polegar, expondo a fulgurante fonte de flores. finalmente, entrei dentro dela. aos lentos movimentos de entra e sai, a Naomi, ia reagindo ficando cada vez mais molhada, fechando os olhos com força, abrindo um pouco a boca, fechando-a novamente e cerrando os dentes, como quem morde e impede um murmúrio. fui aumentando a velocidade dos movimentos. gradualmente, troquei a lentidão por velozes e profundas penetrações. o silêncio foi interrompido pelo som ritmado e aquático dos meus dedos a banquetearem-se nela. a Naomi continuava em silêncio, mas agora, por vezes, apoiava calcanhares, ombros e cabeça na cama, elevava o corpo e arqueava-o, como se um espírito de prazer a possuísse e ela libertasse um grito silencioso.

subitamente, foi como se um trovão lhe atravessasse o corpo e ela se transformasse em chicote vivo. cerrou ainda mais os dentes e os olhos, agarrou a roupa da cama com força e arqueou o corpo repetidamente, com rapidez e, agora, com mais violência. bastante corada e ofegante, apertou o sexo e prendeu-me, imóvel, dentro dela, senti-a estremecer várias vezes. libertou algumas lágrimas e a tensão dos músculos era evidente.

ainda lhe tremia muito o corpo quando a agarrei pelo cabelo e a forcei a sentar-se. ficou sentada no meio da cama e em cima dos calcanhares – quase parecia uma oriental, sentada no chão e pronta para uma refeição. para surpresa dela, que ainda não tinha visto nenhum dos instrumentos, algemei-lhe as mãos atrás das costas, pus-lhe a coleira e prendi-lhe os mamilos com as pinças. a cara dela misturava prazer e dor. a expressão intensificou-se quando segurei na corrente e a puxei ligeiramente. a Naomi soltou, de novo, um ligeiro, mas audível, suspiro. ao contrário do que ela provavelmente esperava, limitei-me a olhá-la e a sorrir: eu sabia que o gemido era totalmente involuntário e agradou-me sentir que o prazer foi incontrolável.

 

a Maria estava imóvel, de pé, ao lado da cama e olhava para a Naomi com um sorriso e um, indisfarçável, ar triunfal.

 

 

 

 

 

 

 

 

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