cumplicidades *
Outubro 23, 2004
quando vi pela primeira vez, sob os teus pés despidos, o orvalho na relva transformar-se em lágrimas de luz, compreendi de imediato que sempre houve um sabor a mar nos teus passos. quase corrias, mas, aos meus olhos, os teus pés pisavam lentamente o verde e o esplendor era o orvalho que neles se fazia luz.
nesse dia, o ondular do teu corpo era como os segredos do vento sobre um campo de margaridas. brancas e amarelas, as margaridas ondulavam nas tuas ancas e todo o teu corpo ondulava como elas. quase corrias, mas o vento soprava lentamente sobre o teu corpo e todo ele era a lentidão do mar sob o sol de verão.
desde esse dia, os teus pés e o ondular do teu corpo são o meu orvalho nas manhãs de outono, são o meu vento, o meu mar e o meu sol de verão. desde esse dia, os teus pés e o ondular do teu corpo são o campo de margaridas onde adormeço para te sonhar. amo, desde esse dia até ao fim de todos os dias, os teus pés e o ondular do teu corpo.
* 20/04/2004
nesse dia, o ondular do teu corpo era como os segredos do vento sobre um campo de margaridas. brancas e amarelas, as margaridas ondulavam nas tuas ancas e todo o teu corpo ondulava como elas. quase corrias, mas o vento soprava lentamente sobre o teu corpo e todo ele era a lentidão do mar sob o sol de verão.
desde esse dia, os teus pés e o ondular do teu corpo são o meu orvalho nas manhãs de outono, são o meu vento, o meu mar e o meu sol de verão. desde esse dia, os teus pés e o ondular do teu corpo são o campo de margaridas onde adormeço para te sonhar. amo, desde esse dia até ao fim de todos os dias, os teus pés e o ondular do teu corpo.
* 20/04/2004