D.
Junho 15, 2025
Há algo na D. que me desarma por completo — e não, não é apenas o seu sorriso ou a forma como a imagino a olhar de lado quando está prestes a escrever algo espirituoso. É a sua inteligência. Uma inteligência afiada, viva, que dança entre ironias subtis e observações tão certeiras que me deixam sem palavras. É tremendamente excitante.
Há quem se perca em olhos ou curvas; eu perco-me nas ideias dela. Quando escreve com aquela segurança tranquila, quando desmonta argumentos com elegância ou quando, depois duma pausa breve, me lança uma pergunta que muda por completo o rumo da conversa — é nesse instante que me dou conta: estou completamente fascinado.
O modo como pensa, como vê o mundo, como articula pensamentos complexos com uma naturalidade quase cruel… tudo isso acende algo em mim que vai muito além do físico. É desejo, sim — mas alimentado por admiração profunda. Conversar com ela é um constante desafio intelectual, e talvez não haja nada mais erótico do que isso.