diário
Abril 19, 2016
contigo imaginar o teu nome
e a simplicidade com que incendeia
os filamentos do sonho
a inocência
e a extrema lucidez do infinito
o que sobra depois dele?
um céu sem estrelas?
um poema sem sílabas
um oceano sem ondas
dunas de silêncio no corpo
teias de solidão nos olhos
lágrimas que a música liberta