diário
Abril 20, 2016
quando eu morrer não quero ninguém triste. costuma dizer-se que só a morte não tem remédio. não concordo totalmente. para quem fica e ama os que partem, mais que ter remédio, a morte pode, muitas vezes, ser um remédio, mas mais que remediar os que ficam têm obrigação de ser felizes. eu sei que é mais fácil falar que praticar e que a ausência física magoa muito, mas pensem: quem vos ama e parte, onde quer que esteja, quererá ver-vos tristes? duvido.
outro motivo para não querer ninguém triste é porque a minha ausência física não o justifica. sejamos práticos: fisicamente só dou trabalho, emocionalmente estarei aqui.
quando eu morrer não quero ninguém triste.