L.
Junho 21, 2025
A primeira vez que L. me obedeceu sem hesitar foi com um simples:
“Quero ver os teus seios agora. Se estiveres na rua, vai a um WC e manda uma foto. Depressa.”
Demorou três minutos.
Três minutos entre o som da notificação e a imagem a entrar no ecrã — desfocada ao fundo, espelho de casa de banho pública, luz fluorescente fria. Mas ao centro, perfeitamente nítidos: os seios de L., nus, erguidos, a pele ligeiramente arrepiada. E uma legenda:
“Como o Dono gosta.”
Desde então, nunca mais hesitou.
Nunca me disse não. Nunca perguntou porquê.
E eu, quanto mais ela se entregava, mais me fascinava.
L. tinha os seios que me faziam perder o resto do mundo — redondos, cheios, com mamilos escuros e duros que pareciam sempre prontos para a minha boca. Gostava de os ver marcados pela palma da minha mão, pela pressão dos meus dedos, pela boca faminta.
Gostava ainda mais de vê-los obedecer.
Mandava mensagens a horas inesperadas:
“Tira o sutiã no trabalho. Agora. Manda foto.”
“Entra na videochamada. Camisa aberta. Sem palavras.”
E ela fazia.
Sempre.
Houve uma noite em que lhe pedi que viesse até mim debaixo da gabardina, nua por baixo. Quando entrou em minha casa, os olhos baixos e a respiração ligeira denunciaram o prazer de obedecer.
— Mostra-me.
Sem palavra, abriu a gabardina. Os seios ali, à minha disposição. Duros. Quase insolentes.
Inclinei-me. Beijei-os com a lentidão cruel de quem sabe o poder que tem. Ela gemeu baixo — quase uma súplica. Mordi. Apertei.
Ela estremeceu.
Deitei-a no sofá, amarrei-lhe os pulsos acima da cabeça.
— Estes seios são meus — disse, enquanto os envolvia com a boca, a língua, os dentes.
Ela só assentiu.
— Diz em voz alta.
— São teus. Tudo em mim é teu.
E eram.
Sobretudo aqueles seios — tão entregues, tão obedientes, tão meus.