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Red Tales

(...) cá estou eu, por aqui, a fingir que sou eu que por aqui estou (...)

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>> Cuidemos de Todos Cuidando de Nós <<

 

Alguns dos textos aqui contidos são de cariz sexual e só devem ser lidos por maiores de 18 anos e por quem tiver uma mente aberta. Se sentir algum tipo de desconforto com isso ou se não tiver os 18 anos ou mais, por favor SAIA agora.

MJ - 2

Maio 30, 2025

continuação daqui

 

No dia seguinte, depois de um pequeno-almoço partilhado em silêncio cúmplice, levei a MJ pela mão até à antiga capela do castelo. O céu estava coberto, a luz filtrava-se por vitrais coloridos, projectando manchas avermelhadas e azuladas sobre as pedras frias do chão. Havia um cheiro leve a cera e madeira húmida. A temperatura era mais baixa ali dentro — o tipo de frio que arrepia a pele… e excita os sentidos.

MJ vestia um simples vestido branco, como lhe tinha pedido na noite anterior. Sem soutien. Sabia-o. Via-o. Os mamilos desenhavam-se sob o tecido leve, endurecidos tanto pelo ar fresco como pela expectativa. Ela estava contida, mas cada passo seu denunciava a tensão no corpo. Eu sentia-lhe o pulsar só de olhar.

Fechei a porta da capela com uma lentidão propositada, deixando o ranger das dobradiças preencher o espaço. O som ecoou como um anúncio: ali dentro, o tempo e as regras do mundo lá fora já não existiam.

— Aproxima-te do altar — disse-lhe, num tom baixo mas inegociável.

Ela caminhou em silêncio, o vestido a roçar-lhe nas coxas, os pés quase deslizantes sobre a pedra. Parou diante do altar em madeira escura, austero, coberto apenas por uma toalha simples de linho. As velas apagadas em redor ainda exalavam o aroma da noite anterior, como se alguém tivesse estado ali, a rezar… ou a pecar.

— Inclina-te — mandei, e ela obedeceu, apoiando os braços sobre o altar.

Levantei-lhe o vestido lentamente, revelando a pele nua por baixo. As nádegas dela, perfeitamente arqueadas, estavam à minha mercê. Passei-lhe os dedos ao longo da coluna, sentindo-lhe os arrepios. Inclinei-me e sussurrei-lhe ao ouvido:

— Esta capela já conheceu orações e castigos. Mas hoje só vai ouvir a tua entrega.

Ajoelhei-me atrás dela, pressionando os lábios na parte interna das suas coxas, subindo devagar. Sentia-lhe o calor contrastar com o frio das pedras. E o cheiro… o cheiro era dela, vivo, inebriante, como um incenso carnal. Quando a minha boca finalmente a tocou, ouvi-lhe um gemido engolido, abafado na madeira do altar. Continuei, com ritmo, com intenção. Os meus dedos subiram até aos seus seios, por baixo do vestido ainda pousado sobre as costas. Apertei-os, puxei-lhe os mamilos já duros, ao mesmo tempo que a língua a dominava por baixo.

Ela tremia. Toda ela. E ainda assim, não se mexia sem que eu dissesse.

Levantei-me, encostei-me a ela por trás, e entrei devagar. Quis saborear o contraste entre o acto bruto e o cenário sagrado. Era profano. Era perfeito. O som das investidas era abafado pelos vitrais, mas o eco interior parecia devolver-nos cada gemido, cada respiração entrecortada.

Levei-lhe as mãos à frente, por debaixo do altar, entrelaçando os dedos nos dela, prendendo-a ali.

— És minha. Nesta capela, perante nada nem ninguém, mas de corpo e alma, és minha.

Ela respondeu com um sim ofegante, quase uma oração. O corpo dela cedia, mas o espírito rendia-se mais ainda.

Antes de terminar, puxei-lhe o vestido até aos ombros, expus-lhe os seios à luz difusa que entrava pelos vitrais. Toquei-lhe os mamilos novamente, agora mais sensíveis, húmidos de suor e desejo.

— Queres vir-te para mim, MJ?

— Quero… por favor… — sussurrou.

Com uma mão, levei-lhe os dedos ao clitóris e comecei a estimulá-la, mantendo o ritmo dentro dela, os corpos a ressoar como um órgão antigo prestes a explodir em música. Quando ela chegou lá, foi silenciosa — o corpo inteiro a estremecer, os seios a tremer entre os meus dedos, os olhos cerrados como se visse algo sagrado.

Deixei-me ir pouco depois, agarrado a ela, colado ao seu corpo, com a sensação de que acabávamos de violar e ao mesmo tempo consagrar aquele espaço.

Ficámos ali, por instantes, apoiados no altar. As velas apagadas, os vitrais tranquilos, e o cheiro da nossa entrega ainda suspenso no ar.

— Amanhã… — sussurrei-lhe ao ouvido — amanhã levo-te à torre mais alta. E dessa vez, vais suplicar por cada toque.

Ela sorriu, ainda de olhos fechados.
Sabia que sim.

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