Natércia Freire
Dezembro 18, 2004
Atenta à riqueza do léxico e a uma beleza não só da forma, mas da essência, a poesia de Natércia abre-se a uma musicalidade em consonância com um salto do psicológico para o metafísico, salto plenamente amadurecido e enredado numa existência supra-sensível e delicada de tipo místico «Mas às vezes há um desejo de solidão, de uma solidão breve. De morte. Falamos, os que se encontram, uma língua de tempos derradeiros.» (Entrevista ao DNa)