V.
Maio 20, 2025
Acordei com um peso doce sobre o peito.
Era ela. A V.
Deitada de lado, perna sobre mim, a pele nua colada à minha. E ali, esmagado contra o meu peito, um dos seus seios. Massivo, quente, a pulsar como se tivesse coração próprio.
Não resisti. Toquei-o com a ponta dos dedos, como quem toca num milagre. Senti-lhe o peso, o calor. O mamilo rígido, a pedir boca.
Ela abriu os olhos. Sorriu, ainda meio a dormir.
— Acordaste com fome?
— Nunca deixei de ter.
Ela puxou a minha mão e levou-a ao outro seio, mais cheio ainda, mais entregue. Pressionou-a ali.
— São teus, lembra-te disso.
Inclinei-me, beijei um. Depois o outro. Lentamente. Lambendo. Saboreando. Como quem reza em voz baixa, só para o corpo ouvir.
— Não fazes ideia do efeito que me provocam — murmurei, a chupar-lhe o mamilo entre os lábios.
— Faço, sim. Sinto o teu corpo a endurecer contra a minha perna.
Ela subiu por cima de mim, encaixou-se. Os seios balançaram à minha frente como um feitiço. Agarrei-os. Enterrei a cara entre eles. E deixei-me afundar.
— Mais — disse ela. — Suga. Morde.
Obedeci.
Ela começou a roçar-se em mim, mais e mais forte, enquanto segurava os próprios seios e os enfiava na minha boca, como oferenda.
— Tu perdes-te neles, não é?
— Perco-me e não quero voltar.
Ela agarrou-me, encaixou-me dentro dela num só gesto. Quente. Encharcada. Pronta.
Cavalgava-me enquanto me oferecia os seios. O prazer entre as pernas era brutal, mas a visão à frente era divina.
— Quero vir-me com os teus lábios nos meus mamilos — pediu, entre gemidos.
E assim foi.
Ela gritou o meu nome quando explodiu. Eu, com a boca cheia de pele, desejo e saliva, explodi logo a seguir. Dentro dela. Dentro da manhã.
E ali ficámos. Suados. Quentes. E viciados.
Nos seios dela. Nela toda.