vem
Outubro 31, 2004
despe-me da chuva,
façamos juntos a viagem ao centro da terra,
esquece o sol e as estrelas-do-mar,
vem:
segreda-me a babilónia toda ao ouvido,
como se uma língua elegante te dançasse,
segreda-me as asas frágeis de um anjo
e ouve as minhas mãos crescerem-te nos seios.
cala todo este silêncio,
cantemos juntos a ópera do vento nas oliveiras,
desfralda as magnólias na tua boca,
vem:
dá-me a crina de uma nuvem com os lábios,
como se uma chama te elevasse ao céu,
dá-me o som de um rio com os olhos
e um gemido de açúcar com a tua pele.
vem.
façamos juntos a viagem ao centro da terra,
esquece o sol e as estrelas-do-mar,
vem:
segreda-me a babilónia toda ao ouvido,
como se uma língua elegante te dançasse,
segreda-me as asas frágeis de um anjo
e ouve as minhas mãos crescerem-te nos seios.
cala todo este silêncio,
cantemos juntos a ópera do vento nas oliveiras,
desfralda as magnólias na tua boca,
vem:
dá-me a crina de uma nuvem com os lábios,
como se uma chama te elevasse ao céu,
dá-me o som de um rio com os olhos
e um gemido de açúcar com a tua pele.
vem.